Gostou do artigo? Compartilhe!

Mudanças climáticas e a pele

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie este artigo

As mudanças climáticas, cada vez mais constantes hoje em dia, trazem alterações nas peles das pessoas saudáveis e, principalmente, nas pessoas que têm problemas , como ressecamento, dermatite atópica e dermatite seborréica (seborréia, “caspas” do couro cabeludo).A chegada do inverno, junto com a diminuição da umidade do ar, colabora para o aumento da sensação de ressecamento da pele e os hábitos, como banhos quentes e demorados, tão gostosos no inverno, somam, piorando a situação.Como resultado, temos a pele ressecada e com tendência a coçar.Essa condição é de extrema gravidade para as pessoas atópicas (que têm algum quadro de alergia: rinite, bronquite, asma e/ ou dermatite), que já apresentam uma sensibilidade aumentada na pele.

Além disso, a dermatite seborréica, popularmente conhecida como seborréia e “caspas do couro cabeludo”, é uma condição que piora no inverno.As pessoas que apresentam esse problema, retornam aos consultórios, insastifeitas, mas é preciso deixar claro que essa é uma doença que tem tratamento e controle, mas precisam ser mantidos durante todo o inverno e hábitos errados no banho, devem ser evitados.

Portanto, a melhor saída é manter a limpeza da pele e os banhos com tempo reduzido, água morna, sabonetes e shampoos especiais, dependendo de cada caso e evitar o atrito forte da pele na toalha, ao se enxugar.Quando o problema afeta o couro cabeludo, tomar cuidado com secadores de cabelos e evitar enxugar os cabelos com massagens vigorosas com toalhas.A escolha dos sabonetes e dos shampoos, depende do tipo de problema da pessoa e da sensibilidade aos agentes de tratamento, que existem disponíveis.Evitar usar qualquer sabonete dito neutro ou hidratante e cuidado com as fragrâncias, pois elas podem causar mais irritação, quando a pele já está com problemas.

O uso de emolientes (hidrantantes) é importante, de prefência após o banho e a escolha do produto também deve ser criteriosa.O uso de hidratantes muito perfumados deve ser evitado e as substâncias associadas, devem ser analisadas.A tecnologia na indústria farmacêutica tem evoluído muito e isso ajuda na oferta de produtos mais modernos e com textura e fragrância suaves e sem propriedade de causar mais irritação.

Autor

Dr Guilherme Gonçalves Ferreira

Dr Guilherme Gonçalves Ferreira

Dermatologista

Especialização em Dermatologia no(a) Hospital Municipal Dr. Mario Gatti.